Saiu já a lume e tradução castelhana de Algures a nordeste, livro de estreia (1974) de A. M. Pires Cabral, com o título de En algún lugar al nordeste.
Como noticiámos oportunamente, trata-se de uma edição do Grupo Editorial Celya (Centro de Estudios Literarios y de Arte de Castilla y León), de Salamanca, estando a edição a cargo de Jesús Losada.
Por seu turno, a tradução esteve a cargo do mesmo Jesús Losada e de José Luis Puerto.
En algún lugar al nordeste é o n.º 89 da Colecção Generación del Vértice.

Saiu recentemente o livro de estreia de Miguel Pires Cabral (Macedo de Cavaleiros, 1974), intitulado Café solo. Trata-se de mais de meia centena de poemas, em que o autor diz dos seus encontros e desencontros com a vida.
João de Sá (Vila Flor, 1928) acaba de publicar mais um livro de poemas. Tem o título Cantos da Montanha – montanha essa («reino / de abismos») que representa a sua terra natal e a sua infância lá passada. É de facto um conjunto de admiráveis poemas imbuídos de serena nostalgia e de uma como sabedoria e resignação adquirida com a passagem do tempo. São versos escritos «antes da perda, antes que anoiteça / e a madeira dos Sonhos apodreça».
O investigador e colaborador do Grémio Literário Vila-Realense Elísio Amaral Neves acaba de publicar mais um trabalho de investigação, intitulado Aureliano Barrigas, Fotobiografia, em que estuda essa importante (e relativamente mal conhecida) figura vila-realense da primeira metade do séc. XX. Aureliano Barrigas é principalmente lembrado como o grande impulsionador do Circuito de Vila Real, mas é igualmente uma personalidade de variados interesses e talentos, entre os quais avulta o de caricaturista. A obra em causa, publicada no âmbito do Grémio Literário Vila-Realense, é de enorme riqueza iconográfica – para além, naturalmente, de constituir uma biografia muito completa de Aureliano Barrigas. O livro foi apresentado pelo Autor, no dia 20 de Julho de 2010, no Museu da Vila Velha, em acção integrada nas Comemorações do 85.º Aniversário da Elevação de Vila Real a Cidade e complementada com uma exposição.
José Carlos Barros (Boticas, 1963) já era conhecido como poeta de notável qualidade e tinha também já feito uma incursão na ficção. Eis que surge recentemente com um romance de estreia ― O prazer e o tédio ― de uma maturidade e mestria surpreendentes.